
Interrogações poéticas
- Deborah Klabin

- 28 de mar. de 2024
- 1 min de leitura
A quantos graus o bolo assa?
Por qual motivo o amor acaba?
Por que o sono não me nocauteia?
Como a aranha começa uma teia?
Qual a palavra que ganha o povo?
Qual é o voto que vira o jogo?
Em que esquina o perigo mora?
O que é casa e o que é mundo afora?
Como começa um grande encontro?
Como tudo vira puro desencontro?
O que é centro?
O que é canto?
O que é riso e o que é pranto?
Não sei respostas.
Nem desconfio.
E pouco importa meu enorme vazio.
(Caderno de 2005)

















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