Um lugar garantido
- Deborah Klabin

- 27 de abr.
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de mai.
Existir é pura maravilha. Mesmo com seus inesperados e tantos sustos, a vida é a oportunidade da maravilha.
E assim deve-se entender a vida: a base é bonita e deve ser de amor.
As desventuras, sabemos, acontecem. Mas precisamos cuidar em aprender a não deixar que as bravezas, pessoas ásperas, infortúnios e ruindades nos invadam. Essas coisas chegam para todos, eu sei.
Como otimista que sou, sinto muito ao admitir que não é possível uma vida integralmente calma e feliz. Mas jamais devemos perder de vista que somos feitos para o bem, para o bonito, para a paz, afeto, alegria e amor.
Principalmente para o amor.
Meu passado já é o que faço hoje. Portanto, agora, amo. E assim serei por todos os dias, o quanto puder, da forma que for, a quem souber receber: Hoje após hoje, traço uma vida de amor.
Mesmo que muitas vezes achemos que existe um jeito certo de estar na Terra, a verdade é que esse jeito não existe. Porque, contanto que sejamos bons e amorosos, não há mais a se exigir de nada nem ninguém. Cada um dá o que tem para dar, assim como só se recebe o que cabe em si.
Em muitos momentos de dor, questionei qual grau de tristeza deveria declarar o que eu sentia. Querer dar peso e nome a tudo é inútil, feito contar grãos de areia. Porque às vezes a raiva nos visita, e isso faz parte do bicho que somos. Mas o erro está em reter a raiva ou outros sentimentos ruins. Esses devem vir e ensinar. Mas devem existir pelo menor tempo possível para, então, serem expurgados para que voltemos a ser limpos. Voltemos a ser só bons. Devemos preferir recusar a valentia em prol do exercício do amor, mesmo que ele seja rudimentar, delicado, quase infantil. Não há erro, e, contanto que seja amor, tudo ficará bem.

















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